De Mary Shelley até Philip K. Dick, pasando por pelos clásicos de Júlio Verne, tiene una multiplicidad de temas y estilos.
E se é verdade que algumas obras contribuíram para o imaginário popular em que o cientista é retatado como um ser excêntrico e responsável por experiências catastróficas, também é tra um facto que outros livrosê livros e motor.
Alguns romances anteciparam a revolução tecnológico do nosso século e, não menos importante, as obras que resistem ao tempo são aquelas que usam o desenvolvimento mais ou menos futurista como uma molduras centura cam s quais de quais, muros que nos dividem em castas eo jogo de sombras y luces de quem controla una información.
A imaginação de um romancista, portanto, não tem limite, o que pode chocar os mais puristas. Estes questionarão: se não sabemos o que se passou, ou vai sucede, para quê inventar?
Mas aqui é que residen o salto em frente da nossa espécie.
Esta nuestra capacidad de transporte o tempo eo espaço permite-nos sair do chão e almejar mais do que o dia-a-dia. Sem rasgo de criatividade como descobriríamos o fogo, a roda ou a física quântica?
Um dos mais recentes exemplos do que descrevi acima é o livro “Cuando dejamos de entender el mundode Benjamín Labatut.
Eleito como um dos melhores livros de ficção de 2021 pelo “The New York Times”, é de facto uma obra fascinante.
Num pequeno volume, Labatut cruza ficção, história e ciência descrevendo a vida e os pensamentos mais íntimos de alguns dos mais famosos matemáticos e físicos como, por ejemplo, Werner Heisenberg and Erwin Schrö
Há, reconheço, um travo de sofrimento e solidão nalgumas descobertas que deixarão cicatrizes profundas nos povos. Saliento, por ejemplo, e logo no primeiro capítulo, a ligação (não vou revela mais) entre o azul prusiano e as armas químicas da primeira Grande Guerra.
Mas esta obra, nombrada para o prestigiada Premio Booker Internacional do ano passado, não é um livro pessimista. É um hino à descoberta, em cinco breves capítulos.
E ainda que a ficção possa não obedecer às regras do jornalism ou da história, há um papel didático a valorizar. O leitor vira cada página embalado pelo retrato intimista e pelo deslumbramiento do momento Eureka. No caminho, aprende conceptos de matemática y física que pueden espicaçar os mais curiosos para saberem mais.
Benjamín Labatut consegue, assim, resgatar estos mentes brilhantes do sagrado pedestal ou do espaço esotérico em que os colocaram.
Tornando-os reales, com as suas fraquezas e paixões, são modelos de carne e osso que inspirarão as future gerações de cientistas.
Autor: Luís Monteiro é médico